terça-feira, 26 de outubro de 2021

AOJUS-BA quer informações para promover melhoria na qualidade do serviço dos oficiais de justiça



A Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Poder Judiciário do Estado da Bahia (AOJUS-BA) protocolou nesta terça-feira, 26, pedido ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para que sejam levantados dados para quantificar e avaliar a qualidade do serviço prestado pelos referidos servidores, com base na Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527 de 18 de novembro de 2011), e no prazo ali previsto.

Em seu requerimento, o presidente da AOJUS-BA, Itailson Farias, pede ao desembargador Lourival Almeida Trindade, presidente do TJ-Ba, acesso a estas informações para contribuir na elaboração de políticas públicas destinadas à otimização da efetivação da prestação jurisdicional, além da satisfação do jurisdicionado.

“Com os dados levantados, a entidade de classe espera contribuir, de forma efetiva e parceira, na elaboração de ações estratégicas que visem melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos oficiais de justiça e sua qualificação”, explicou Farias.

Além disso, estes dados vão ajudar na elaboração de políticas públicas de segurança para este grupo de servidores. “A atuação dos oficiais de justiça concretiza-se fora dos muros forenses, em locais onde há conflitos sociais e requer uma prestação voltada para a pacificação social”, disse.


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sábado, 2 de outubro de 2021

Bahia participa de assembleia da AFOJEBRA em Roraima


dirigentes estaduais durante assembleia em Roraima - Foto: Divulgação

Dirigentes de vários estados, inclusive da Bahia, estiveram reunidos assembleia realizada pela Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (AFOJEBRA) em Boa Vista, Roraima, para discutir diversos assuntos relevantes para a categoria e uma estratégia de atuação para o momento, em especial para a Reforma Administrativa prevista na PEC 32/2020. O Mandamus (Sistema de Automação de Processos e Distribuição Eletrônica de Mandados) também foi abordado durante o encontro.

Os dirigentes presentes ao evento, realizado na última terça-feira (28), discutiram o rumo da categoria diante da extinção do cargo de oficial de justiça em muitos estados. Segundo Itailson Farias, presidente do sindicato (Sindojus-Ba) e da Associação dos Oficiais de Justiça da Bahia (AOJUS-Ba) tem muitos tribunais achando que a tecnologia vai substituir a mão de obra. “Na verdade, os juízes querem aproveitar esse momento para botar pessoas de seu interesse para cumprir mandados e assim ter o total controle da situação. É preciso que façamos uma ação coordenada da categoria em todo o país e tomemos medidas conjuntas para barrar essa arbitrariedade”, salientou.

Farias em visita à Central de Mandados de Boa Vista - Foto divulgação

Foi feita uma exposição do sistema Mandamus, onde um técnico da equipe de desenvolvimento tirou dúvidas, inclusive com transmissão pelo Youtube, dando a oportunidade para que oficiais de justiça de todo o país fizessem tirassem suas dúvidas. Fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), esse sistema é uma plataforma de distribuição e recepção de mandados, em fase experimental, a ser disponibilizado para os tribunais de todo o país após ser concluído.

Os participantes também visitaram a Central de Mandados local, trocando experiências, quando. Farias falou sobre a integração das comarcas baianas ao Sistema da Coordenação de Central de Mandados.

Técnico explica funcionamento do Mandamus - Foto: Divulgação

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sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Irecê e Bom Jesus da Lapa: últimas duas comarcas são integradas ao Sistema da Coordenação de Central de Mandados

 

Comarca de Bom Jesus da Lapa - Foto Divulgação

Nesta sexta-feira, 1º, foi concluído o cronograma de implantação de Centrais de Mandados da Coordenação de Cumprimento de Mandados, setor da Corregedoria Geral da Justiça, com as duas últimas centrais instaladas, nas Comarcas de Irecê e Bom Jesus da Lapa. Com isso, as 24 comarcas de entrância final agora contam com uma central de mandados totalmente integrada ao Sistema CCM.

A partir de agora, os mandados expedidos pelas unidades judiciais destas comarcas, através dos Sistemas PJE e PROJUDI, serão enviados automaticamente para uma das centrais integradas e distribuídos também de forma automática aos oficiais de justiça.

“Chegamos à fase que é a implantação das Centrais de Mandados nas comarcas finais. Agora é o momento dos ajustes. Muitas rotinas serão alteradas, gerando um certo desconforto, no início, mas, com o tempo, a melhoria será percebida”, disse Itailson Farias, presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia (Sindojus-Ba), lembrando que a expansão da Central de Mandados é um sonho concretizado e um ganho para toda a sociedade.

Segundo o oficial de justiça, Osenar dos Santos, coordenador e administrador do Sistema CCM, esse processo de integração é muito importante para os oficiais de justiça que passam a atuar em um sistema unificado. “Agora os oficiais de justiça contam com uma distribuição de trabalho mais equânime, um gerenciamento do seu fluxo de trabalho de forma centralizada”, salientou.

Cereja do bolo - “Essas duas comarcas são a cereja do bolo. Essa integração representa para o jurisdicionado um ganho significativo por conta do envio de mandados via sistema, que confere celeridade à tramitação de processos entre as comarcas. Para o poder judiciário, então, o ganho em termos de produtividade e de celeridade é enorme. Quem ganha é a sociedade como um todo”, ressaltou.

Para Osenar, ainda não é possível mensurar, de forma estatística, quanto isso incrementa na produtividade do poder judiciário. “Mas a gente já tem uma noção de que é muito. Para se ter uma ideia, uma carta precatória para se transformar em mandado – a gente já viu isso acontecer – pode demorar até seis meses. Desde a sua geração lá na comarca deprecante até a expedição do mandado na comarca deprecada. São seis meses de espera do jurisdicionado. E o CCM, enfim, acaba com essa espera porque, quando a comarca expede um mandado, imediatamente esse mandado é enviado para a central onde vai ser cumprido”, explicou.

As 24 Centrais integradas ao Sistema CCM (Salvador, Lauro de Freitas, Porto Seguro, Eunápolis, Paulo Afonso, Guanambi, Camaçari, Vitória da Conquista, Itabuna, Ilhéus, Valença, Teixeira de Freitas, Jequié, Juazeiro, Simões Filho, Feira de Santana, Barreiras, Jacobina, Alagoinhas, Santo Antonio de Jesus, Senhor do Bonfim, Brumado, Irecê e Bom Jesus da Lapa), abrangem 56 municípios baianos.

A CCM é fruto de uma parceria entre o Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia (Sindojus-Ba) e a Corregedoria Geral, em 2018, para possibilitar a distribuição automática de mandados, com base em georreferenciamento, podendo ser acessado a partir de um computador ou dispositivo móvel conectado à internet.

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