quarta-feira, 22 de junho de 2016

Atendendo reivindicação do SINDOJUS BA, UNICORP abre nesta segunda-feira (27) as inscrições do curso sobre o Novo CPC para os Oficiais de Justiça

A Universidade Corporativa (UNICORP) inicia o período de inscrições do curso O Novo CPC, o que mudou? Procedimentos da Prática Judiciária – Oficiais de Justiça, na modalidade EaD, para os Oficiais de Justiça do TJBA.

O curso que foi customizado, visando atender uma solicitação do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores da Bahia – SINDOJUS/BA, foi majorado para a carga horária de 32 horas e abordará temas como: Normas fundamentais do novo Processo Civil, Citação, Cartas e intimações, Processo de execução, entre outros.

As inscrições acontecem pelo Sistema de Gestão de Educação Corporativa (Siec), no período de 27 de junho a 01 de julho.

Importante: O acesso ao sistema exige a inserção de login e senha de rede do usuário. Caso seja notado algum equívoco ou mau funcionamento, favor entrar em contato conosco para que seja providenciada a respectiva correção, enviando e-mail para unicorp@tjba.jus.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

Os cursos serão oferecidos pela Brasil Jurídico - Cursos Online, instituição de reconhecimento público, especializada em cursos de qualificação, para profissionais que atuam no setor público e jurídico, oferecendo formação e atualização jurídica.

A UNICORP TJBA permanece à disposição para prestar os esclarecimentos necessários por meio dos telefones (71) 3372-1745/ 1746 /1750 ou pelo e-mail unicorp@tjba.jus.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. .

disponível em: http://www5.tjba.jus.br/unicorp/index.php/noticias/noticias/306-a-unicorp-abre-nesta-segunda-feira-27-as-inscricoes-do-curso-sobre-o-novo-cpc-para-os-oficiais-de-justiça

SINDOJUS-BA, UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA!

sábado, 18 de junho de 2016

Oficial de Justiça tem carro roubado e é ameaçado de morte

Da série: “Nosso risco é eventual, STF!”

Na última sexta, 17, o Oficial de Justiça, Francislei Rocha de Jesus, da comarca de Feira de Santana, Bahia, teve seu carro roubado e a vida posta em risco durante o efetivo cumprimento de sua atividade.

O colega estava na Rua Angra dos Reis, Ponto Central, estava cumprindo um “simples” mandado de citação de usucapião, às 19 horas, pois já estivera no local duas vezes e obteve informações de que a requerida apenas se encontrava neste horário, quando foi abordado por um meliante que, pressionando uma pistola contra o seu peito, o ameaçou de morte e tomou-lhe o carro, levando neste, além de seus pertences, 40 mandados, muitos já cumpridos.

Em pânico, pois além do fatídico, mora sozinho, penou em achar ajuda, pois o local é deserto e de reconhecida periculosidade, sendo encaminhado à delegacia local. 

Como representante da Justiça, ousou crer que seriam tomadas providências imediatas, mas ficou sabendo que o delegado lá não estava, e teria que voltar no dia seguinte para assinar o BO.

protocolo registrado no momento
segurança também eventual?

Claro, esse foi apenas mais um fato violento ocorrido com Oficiais de Justiça no cumprimento de seu mister, ou em decorrência deste, que chegou ao nosso conhecimento. Apenas mais um dos milhares que ocorrem cotidianamente na Bahia e no Brasil. E motivo pelo qual causa surpresa e indignação, a não concessão do porte de arma de fogo para a categoria (assim como já o possuem juízes, promotores...).

O SINDOJUS-BA (precedido pela AOJUS-BA) há muito tempo vem orientando seus filiados no tocante aos procedimentos a serem seguidos pelo Oficial de Justiça, No seu site (https://guiadooficial.blogspot.com.br) podem ser encontradas orientações quanto à rotina e segurança do Oficial, abordagem segura, auxílio de força policial e colete balístico, acompanhamento da parte interessada, áreas e situações de risco e principais obstáculos ao cumprimento dos mandados.


SINDOJUS-BA, UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA!


quarta-feira, 15 de junho de 2016

NOTA DE ESCLARECIMENTO


O SINDOJUS-BA lamenta o discurso da Senadora Lídice da Mata (PSB-BA, lidice.mata@senadora.leg.br), ontem 14.06, durante a sessão que aprovou a indicação de um diplomata, em que se colocou contra a aprovação do Porte de Arma para quaisquer categorias INDISTINTAMENTE (PLC 030/2007 que altera o art. 6º da Lei 10.826/2003 - Estatuto do Desarmamento - e autoriza Oficiais de Justiça a portarem armas de fogo, inclusive fora de serviço, em razão de exercerem atividade de risco, atualmente com o Sen Hélio José, Relator, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional).

Acreditamos, que a senadora não foi suficientemente bem assessorada ao utilizar um discurso um tanto quanto superficial e midiático, utilizando-se de um falso silogismo para atribuir ao porte de arma de fogo a responsabilidade por crimes desta natureza. 

Poderíamos elencar aqui inúmeros argumentos que contradizem o discurso, como o certeza de indivíduos criminosos se sentirem aliviados por saber que a população está desarmada, ou o fato dessas armas, na grande maioria das vezes, não estarem nas mãos de indivíduos treinados e aptos pela Polícia Federal. Enquanto o cidadão de bem é desarmado, as armas ilegais prosperam.

Geralmente, quem é contra a legalização do direito de posse de arma de fogo argumenta evidenciando as chacinas que acontecem nos Estados Unidos por pessoas desajustadas ou com problemas psicológicos. Toda vez que esse assunto volta à tona há um recrudescimento desse discurso e seu consequente emprego político. “Esquecendo-se” que, quase todas as chacinas nos Estados Unidos foram cometidas por indivíduos desajustados, e lá, desde 1950 ocorreram em estados que possuem rígidas leis de controle de armas. Toda vez que esse assunto volta à tona há um recrudescimento desse discurso e seu consequente emprego político.

Mas acima de tudo, a senadora mostrou desconhecer a atividade exercida pelos Oficiais de Justiça. Assim como os secretários de segurança estaduais que supostamente visitaram a casa em discurso contra a extensão do Porte para outras categorias. Talvez fosse interessante que a pesquisa apresentada eminente parlamentar esclarecesse dados de pesquisa apresentada na oportunidade. Quantas das 56.000 mortes no país foram cometidas por pais de família? Quantas “vítimas” estavam envolvidas com o crime organizado ou tombaram em confronto direto com a polícia ou com outros armados ilegalmente?

O Oficial de Justiça é responsável pelo cumprimento de mandados de Busca e Apreensão de Menores ou Veículos, Despejos e Reintegrações, Condução Coercitiva de Testemunha e Prisão, que possuem um alto grau de periculosidade envolvida, por não saber o Oficial como o requerido poderá recebê-lo.

Não há sentido no argumento de que o Oficial possa ANTEVER o problema, e requisitar apoio policial. Se isto é verdade para a efetivação de ações mais complexas, o mesmo não pode ser dito de ordens judiciais consideradas de simples execução como Citações, Intimações, Execuções e Penhoras, que podem exigir arrombamento, sendo igualmente perigosas, se considerarmos que este agente público age, na maior parte das vezes, sozinho. 

Um exemplo disso: ”Na noite de terça-feira, dia 14, por volta das 19:00 horas, no setor Lago Azul, cidade de Novo Gama-GO, entorno de Brasília, ao dar cumprimento a uma ordem judicial de busca e apreensão de um caminhão, enquanto aguardava o embarque do bem apreendido, o oficial de justiça, Elvis da Cunha Pereira, juntamente com dois policiais militares se deparam com uma motocicleta que apareceu em uma curva em alta velocidade, ao avistar a presença do oficial de justiça e a guarnição da polícia militar os bandidos abandonaram a motocicleta no chão e empreenderam fuga pelo mato, ao consultar a placa da moto foi constatado que a mesma era produto de roubo na cidade de Novo Gama, o que mais uma vez comprova a periculosidade em que está inserida a categoria dos Oficiais de Justiça, em que diariamente passam por situações de extremo risco." (disponível em: http://www.infojusbrasil.com.br/2016/06/bandidos-sao-surpreendidos-por-presenca.html?m=1)

Fica a pergunta, e se em vez de abandonar o veículo, os marginais resolvessem entrar em confronto? A polícia possui arma, treinamento, colete e pode pedir auxílio à corporação. À quem recorre o Oficial?

Não destarte, o efetivo policial nas cidades quase nunca é suficiente para a imediata disponibilização. Nos últimos anos, pode-se observar o crescente números de crimes cometidos contra Oficiais de Justiça. Esses profissionais são obrigados a adentrar áreas que servidores de outros órgãos, como Correios, costumam evitar e, mesmo a polícia, monta verdadeiras operações para adentrar o ambiente.

Mais expostos e vulneráveis estão os Oficiais que atuam no interior dos estados. Além da falta de apoio policial adequado, considere-se que os mandados judiciais são cumpridos, muitas vezes, a dezenas de quilômetros da cidade, normalmente em outro município. E é fato TODOS na cidade saberem seu NOME ou ENDEREÇO, o que aumenta exponencialmente o risco da atividade, pois a qualquer momento, este pode ser abordado por uma parte que confunde sua atuação com a sentença judicial e lhe atribui culpa. Fato esse recorrente no interior da Bahia. Também merece atenção o fato de, mesmo exercendo um ofício delicado, que exige muitas vezes sigilo de justiça, esse servidor tem o SEU NOME e LOCAL DE TRABALHO constantes no mandado.

O SINDOJUS-BA está trabalhando para se reunir com a senadora e demonstrar à mesma a necessidade do equipamento para a efetiva prestação jurisdicional e segurança do Oficial de Justiça.

SINDOJUS-BA, UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA!

segunda-feira, 13 de junho de 2016

SINDOJUS-BA participa do 2º EOJUS


A cidade de Maceió no Estado de Alagoas, sediou o Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça, nos dias 09 e 10 de junho. Diversas autoridades estiveram presentes no evento. O tema debatido foi “O papel social do Oficial de Justiça e suas implicações para o jurisdicionado.” Dezesseis estados estiveram presentes acompanhados de suas delegações.

O evento foi considerado um sucesso entre os seus participantes pelo nível elevado das discussões, dos palestrantes especialistas e pela participação ativa dos colegas de todo o Brasil.

Para nosso colega Joedir Francisco de Souza, 26 anos como Oficial de Justiça no Espírito Santo: 

"Registro aqui meus agradecimentos aos colegas que direta ou indiretamente contribuíram para um dos mais valiosos eventos nacionais exclusivo da nossa categoria de oficiais de justiça, esperando que muito em breve façamos uma limpeza nos movimentos sindicais, tirando esses espertalhões, introduzindo gente novas, ideias novas, promovendo um outro tipo de sindicalismo. Eu fiquei surpreso com o interesse coletivo, com a preocupação dos colegas representante de entidade em até renunciar suas prioridades para atender o outro."

A confraternização pós evento também foi muito festejada.



Segundo Rose Luduvice, Oficiala de Justiça em Aracaju: “Parabéns aos organizadores do 2o EOJUS pelo brilhante trabalho. Palestrantes excelente e palestras dentro do contexto atual da situação do Oficial de Justiça.” 





Itailson Farias, Presidente do SINDOJUS-BA, parabenizou o SINDOJUS-AL: “Muito bom ver especialistas falarem sobre segurança. Estou trazendo um aprendizado do Enojus, acho que se não estivesse presente, levaria mais alguns anos para criar a consciência de que temos um enorme problema a ser enfrentado, o recebimento de toda sorte de agrado que os TJ’s distribuem ao invés de pagar um salário digno.


“A Federação Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil – FENOJUS-BR – levará o tema para todo o Brasil”, garantiu Edvaldo Lima.


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quinta-feira, 2 de junho de 2016

Em reunião, TJ/BA emite posicionamento sobre temas de interesse da categoria

Na manhã de hoje, quarta, 01.06, o SINDOJUS-BA, nas pessoas de seu Diretor Presidente, Itailson Farias da Paixão, e do Vice Presidente, Osenar Santos, atendendo a um convite da Ilma. Desa. Maria do Socorro Barreto Santiago, presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, participou de um “Café da Manhã”com entidades representativas dos servidores do judiciário.


Conforme já esperado, longe de ser uma reunião programada para tratar especificamente de um tema, esta serviu como uma oportunidade da atual presidência acenar uma abertura de diálogo com a categoria e divulgar posicionamento momentâneos do Tribunal sobre alguns temas.

Plantão Regional


Está sendo apreciada a possibilidade de serem disponibilizados aos oficiais nos plantões, os 13 carros já existentes nas principais sedes de região judiciária, precisando de mais 13 veículos para abranger todas as 26 regiões. Neste pormenor abrimos uma porta para conversar com a Juíza Marielza Brandão a fim de buscar solução. Lembrando que o SINDOJUS-BA tem um pedido de providências neste sentido que tramita desde 2014 no TJ/BA.

Osenar Santos foi enfático ao defender prioridade nesta questão dos plantões por achar um absurdo a forma como os oficiais do interior estão sendo tratados pelos magistrados nestas situações, sendo normalmente obrigados a custear as diligências sem qualquer previsão de ressarcimento.

Como ilustração, lembrou-se do caso de uma colega da comarca de Itabuna, que gastou mais de R$300 de táxi em um único plantão e até hoje aguarda o ressarcimento.

Remuneração dos servidores


Foi comunicado que haverá um pedido de suplementação de verbas ao governador para garantir o pagamento da remuneração dos servidores para o último quadrimestre do ano. A Presidente comprometeu-se em pessoalmente falar com o secretário de administração do estado para garantir a suplementação de verba.

Substituição


Diversos processos de servidores relativos a substituição estão em fase final de análise para pagamento.

Passivos do PCS (18%)


Existe a intenção de pagar ainda este ano, mas nenhuma data foi confirmada.

A progressão por titulação, contudo, já está sendo calculada e provavelmente será paga esse ano. Processos de aposentados e pensionistas e de servidores idosos estão sendo priorizados.

A correção da tabela e a progressão por merecimento foram descartado para esse ano. O TJBA prometeu incluir na previsão orçamentária de 2017. 

Reajuste linear


Não foi tratado do assunto especificamente apenas foi mencionado que a situação não admite qualquer incremento na folha de pagamento este ano.

O cartório do futuro


Foi apresentado um cartório modelo que absorverá quatro juízos das varas de relações de consumo visando otimizar o serviço, cujo projeto será disponibilizado para o público em geral em breve.

Perspectivas em relação a estrutura de trabalho


O SINDOJUS-BA acredita ter estabelecido boas conexões com o pessoal encarregado pelo manual de normas que está sendo elaborado, pelo setor pessoal da Unicorp e também o apoio da presidência para a reestruturação de Centrais de Mandados do interior e instalação onde essas ainda não existem, mas, como tudo anunciado, dependendo da disponibilidade de recursos.

Para as centrais da capital permanecem as datas informadas ao CNJ, depois de resposta a uma RECLAMAÇÃO PARA GARANTIA DAS DECISÕES (00053741-47.2015.2.00.0000) interposto pela AOJUS: estão programadas para inicia seu funcionamento em 25.07 (Justiça Comum) e 25.08 (Juizados).

Indenização de transporte



Não houve abertura para tratar de indenização de transporte, mesmo porque está nas mãos da comissão de reforma, que se reunirá com o SINDOJUS-BA e demais entidades no dia 7 próximo, às 14h.


Capacitação do servidor


A Presidente comprometeu-se em não medir esforços no tocante à capacitação de servidores, inclusive com os nossos pedidos de treinamento em execução de mandados à luz do NCPC.



Esses foram os principais pontos abordados informalmente na reunião de hoje. O SINDOJUS-BA está acompanhando o desenvolvimento dessas questões participando ativamente dos principais grupos de trabalho que visam melhorar nossa estrutura e trabalho e, consequentemente, a prestação jurisdicional.

Diretores do SINDOJUS, Itailson Paixão e Osenar Santos
ao centro, a Presidente do TJBa, Maria do Socorro

SINDOJUS-BA - UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA