terça-feira, 6 de novembro de 2018

A CARTA DE FEIRA DE SANTANA

O 1º Seminário de Atualização Legislativa e Procedimental para Oficiais de Justiça (SALPOJUS), realizado no dia 05 de Novembro de 2018 no Salão do Júri do Fórum Filinto Bastos em Feira de Santana, foi um sucesso! Oficiais de Justiça dos quatro cantos do Estado se fizeram presentes e tornaram o evento um momento único. 





Foi um dia de encontros de colegas que conversam diariamente pelas redes sociais, promovido pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia - SINDOJUS-BA, que deu total apoio ao Idealizador do evento, o Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Feira de Santana e Coordenador do Comitê Local da Governança da Política de Gestão de Pessoas do TJ/BA, Dr. Antonio Henrique da Silva, que não mediu esforços para ajustar todos os detalhes e que conseguiu envolver setores do TJ como ASCOM, SEAD, Diretoria de 1º Grau, UNICORP e ASSESSORIA DA PRESIDÊNCIA. 




Para o presidente do SINDOJUS-BA, Itailson Farias, o evento foi um marco que serviu para mostrar que nossa categoria é capaz de fazer acontecer, e que juntos conseguiremos mudar nossa realidade. 



Do evento saiu um documento que denominamos CARTA DE FEIRA DE SANTANA. Na verdade um grito de alerta às autoridades do nosso Tribunal de Justiça, nela pedimos manuais de procedimentos para que possamos uniformizar a prestação do serviço, melhorando a qualidade do serviço prestado à população.




SINDOJUS-BA, UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA! ✊✊✊

segunda-feira, 22 de outubro de 2018

NOTA DE ESCLARECIMENTO: Seminário 05 de Novembro em Feira de Santana


A diretoria do Sindicato dos Oficias de Justiça da Bahia – SINDOJUS-BA vem esclarecer como surgiu a ideia do Seminário. 



O juiz Antônio Henrique, recém-chegado a Comarca de Feira de Santana, percebeu que algumas destas certidões, não retratavam coerentemente as diligências realizadas. Em primeira análise percebeu que os servidores eram aproveitados dos Extrajudiciais.




Vale ressaltar que o Juiz Antônio Henrique, também faz parte do Comitê Local de Governança de Politica de Gestão de Pessoas, presidindo-o. No comitê ele conheceu Itailson Farias, servidor eleito pelo voto dos servidores do TJBA, e coincidentemente também, Presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia (SINDOJUS-BA).


Preocupado em ajudar os servidores, o magistrado pensou em fazer algo para minimizar o problema e entrou contato conosco. Além de receber o “de acordo” e total apoio, o juiz recebeu apenas um pedido, que fosse feito algo mais amplo, uma vez que todos oficiais são carentes de atualizações.


Após esse contato inicial houve uma intensa troca de ideias, e aquilo que seria algo pequeno se tornou um seminário, com a participação de um grupo de juízes voluntários, a Unicorp, a Corregedoria, a Presidência.
Sendo assim o I Seminário de Atualização Legislativa e Procedimental para Oficiais de Justiça do Tribunal de Justiça da Bahia – SALPOJUS, não é um evento do SINDOJUS-BA, que figura apenas como apoio na estrutura material. Toda a programação e material que será exposto foi idealizados pelo juiz Antônio Henrique. 


O Evento é aberto a todos os Oficiais de Justiça, independente de filiação sindical.


A Diretoria do SINDOJUS-BA.




SINDOJUS-BA, UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA! ✊✊✊



quinta-feira, 20 de setembro de 2018

VIDA DE OFICIAL DE JUSTIÇA - o papel do oficial do ponto de vista extraoficial

Por Shirley Barrack* 

Mesmo Cabral, com seu olhar capaz de vislumbrar daqui, o Monte Pascoal lá em Itamaraju, ficaria surpreso com a extensão dos limites da Comarca de Porto Seguro, a cargo de apenas 17 destemidos oficiais de justiça, de carne e osso, quarentões, protegidos apenas com a frágil camisa de algodão, responsáveis pelos mandados da Justiça Comum (Cível, Crime, Fazenda Pública, etc) e do Sistema dos Juizados Especiais. 

São 2.287 km2 de município, com seus inúmeros e populosos bairros (só o Baianão tem cerca de 70 mil habitantes) e os distritos de Vera Cruz, Arraial D’ajuda, Vale Verde, Trancoso, Caraívas, Aldeia de Barra Velha, Queimados, Boca da Mata, etc; alguns paradisíacos, mas com muitas estradas sem pavimentação. 

A terra-mãe, a caminho dos 519 anos, ainda não possui placas com a denominação da maior parte dos logradouros, nem registro de muitos deles no satélite para viabilizar a localização por GPS. A rara numeração das casas afronta os conhecimentos mais elementares da matemática, pois os números são repetidos e sem sequência lógica. Alie-se a essas intempéries a característica de cidade turística com a peculiaridade de população flutuante e desconhecida entre si, tornando o trabalho do oficial desgastante e infrutífero. (Bem que os advogados poderiam fornecer mais dados para a localização das partes e garantir a celeridade processual!) 

Há lugarejos tão longínquos e de acesso tão difícil, que chega um dado momento no cumprimento dos mandados em que é como se a força estatal recuasse (no caso o TJ quando não fornece os meios materiais imprescindíveis para viabilizar a diligência) e dali em diante, na linha de frente, sem nenhuma munição, precisasse nascer o “super oficial”, o herói anônimo que extrapola todos os limites do dever funcional e assume o patrocínio, inclusive financeiro, para que a Justiça possa, enfim, se manifestar (ou estaria Têmis, a deusa da Justiça, representada com uma mordaça, ao invés da venda nos olhos). 

escola indígena

Tome-se de exemplo um dos muitos mandados a serem cumpridos em Barra Velha: O Oficial precisa atravessar de balsa para o arraial, viajar durante 01 hora até Trancoso e percorrer até Caraívas mais 37 km de estrada de chão em severas condições, em seu veículo particular e inadequado para o trecho. (A indenização de transporte fornecida pelo TJ é de apenas R$ 13,07 por mandado). Deve deixar o veículo às margens do Rio Caraívas e arcar com a taxa de estacionamento, enquanto atravessa o rio em uma canoa (igualmente tarifada), em razão da Vila não permitir o tráfego de veículos automotores. A partir daí o oficial tem que pagar 80,00 pela viagem de bugre da associação indígena (única autorizada a trafegar ali) até Barra Velha. São só 6 km, que duram uma eternidade porque não há estrada, mas um autêntico areal. Para o turista fica por 120,00 até Barra Velha e 250,00 até Corumbau (mais 6 km). De lancha sai a 75,00 por pessoa e depende de lotação. 


chegada à Caraívas

Em Caraívas, comunidade com apenas 1000 habitantes, localizada dentro da área de proteção ambiental, entre o rio que deu nome ao povoado, o oceano Atlântico e uma reserva indígena de pataxós, mesmo às vésperas das eleições municipais, não se percebe a mínima presença da administração pública, além da existência de um pequeno posto de saúde. O único médico na localidade é o casado com uma índia. A expectativa (não correspondida) dos moradores face à administração municipal de Porto Seguro é somente em relação à construção de estradas. Não havia nenhum militar no posto policial (imagine viver num lugar de difícil acesso sem ao menos a presença policial simbólica!).


o bugre da associação indígena é o único
autorizado a trafegar entre a vila e a aldeia
A intensa miscigenação, principalmente numa região turística, pode ter causado o enfraquecimento gradativo das tradições indígenas, diluindo a figura do cacique, outrora com papel de destaque como mediador de conflitos, responsável em aplicar as regras da tribo e definir punições. Pois, bem: Com a ausência da polícia militar e com o enfraquecimento do cacique, o único “lampejo” de Justiça a manter o tênue equilíbrio social, ficou a cargo do oficial de justiça, com sua presença frequente e, de certa forma, ostensiva. 


Todavia, o conceito do meirinho em nosso meio, muitas vezes é menos digno, sobrepondo-se sempre os adjetivos inspirados nos mandados em que não foi alcançado êxito. Mas é fato: O super oficial existe (embora infelizmente não seja uma regra)! Não importa onde ou quando, ou o obstáculo a ser vencido, pelos caminhos mais insípidos, de balsa, de canoa, de bugre, de havaianas, a decisão do juiz chega ao jurisdicionado, quer queira ele ou não. 

Porque essa é a expectativa da comunidade: que a Justiça se efetive! Que o conflito de interesses deduzido em Juízo tenha condições pra ser elucidado e, para isso, o oficial tem que dar o melhor de si, ainda que não seja o bastante. (E a terra-mãe tem que dar exemplo pro resto do país!) 

Em muitos momentos o super oficial fraqueja, treme e é tomado de assalto por um grande vazio na alma. Laconicamente anseia por fazer algo mais construtivo. Inveja o marceneiro que constrói uma mesa de 8 cadeiras para uma grande família se sentar e fazer a ceia. Cabisbaixo, intima outro jovem usuário de drogas para a audiência preliminar e na diligência seguinte, depara-se com a mãe sofrida que lamenta a morte precoce do filho assassinado ou com um pai, atônito, que padece pela prisão do filho, que se manteve firme na carreira criminosa. 



Esse oficialato não pode, definitivamente, ser encarado como uma mera relação de trabalho (pra isso já existe o carteiro!). Ao cumprir um mandado esse servidor está abrindo ao jurisdicionado, nada menos do que uma oportunidade de defesa, transformando a realidade das partes, fazendo valer o princípio constitucional do contraditório, preservando o estado democrático de direito, garantindo a manutenção da ordem pública e a paz social. Sim, porque de nada adiantaria a decisão do juiz se não saísse do seu gabinete! Tem que sair do mundo jurídico e adentrar no mundo físico, para que possa atingir os sujeitos do processo, senão é letra morta. É o ilustre oficial quem faz esse ritual de passagem; quem procede à alteração material na comunidade, quando efetiva um despejo, uma busca e apreensão, uma condução coercitiva, uma penhora, um alvará de soltura, etc. É a mão abençoada do juiz (ou amaldiçoada, a critério da parte que estiver sendo intimada! Pobre oficial!), fazendo a entrega da prestação jurisdicional. 

Existe uma magnitude tão sutil por trás do trabalho do oficial de justiça, que pode ocorrer de ele próprio não se dar conta, perdendo-se pelo caminho na busca de si mesmo e correndo o risco de se tornar um profissional medíocre, privando, desta forma, os tribunais e a comunidade, de uma peça essencial para a segurança jurídica. 

Cabe a cada um de nós assumir o seu papel social, fazendo a sua parte, sem esperar que tudo seja resolvido pela administração pública e colocar a sua força de trabalho, sem medir esforços, em prol do bem coletivo: única possibilidade de solução plausível. 


*Oficiala de Justiça do juizado de Porto Seguro, narra através de texto e fotografias, toda a odisseia que é feita para intimar pessoas que vivem na aldeia indígena mais afastada da sede do município

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Espaço dedicado a artigos de opinião de nossos colaboradores. Os artigos aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus respectivos autores; não refletindo necessariamente a opinião do SINDOJUS.




PARA SER PUBLICADO, seu texto deve seguir os princípios:


Originalidade – o texto deve ser da própria lavra do autor; citações devem ter o crédito anotado na sequência delas, entre parêntesis.
Tamanho – pode variar, mas deve ficar entre 500 e 600 caracteres (incluindo espaço e título), que é a média dos artigos publicados.
Especificação – não é demais lembrar que somos um sindicato de uma categoria específica e, portanto, o foco deve ser a atividade judicante do Oficial de Justiça, seus reflexos e considerações.
Envio dos artigos – os textos devem ser apresentados em Word, anexo ao e-mail cujo título esclarece o nome da seção à qual se dirige, título e autor (acrescentar tempo de cargo e comarcas onde passou). Pedimos que seja feita uma revisão textual prévia.
Sobre avaliação, aprovação, retorno e tempo para publicação – quaisquer textos recebidos passam por uma avaliação; quando aprovado, o autor é comunicado para confirmar sua publicação; todo texto aprovado passa por uma revisão e edição, entretanto, GARANTIMOS QUE O MESMO NÃO SERÁ ALTERADO a não ser por intervenção do próprio autor.
Tempo para publicação no blog – estes serão divulgados com a maior brevidade possível, porém lembramos que este trabalho ainda é feito pela diretoria, que ainda não se encontra afastada das funções do oficialato, por isso pedimos sua compreensão.



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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

OFICIAL DE JUSTIÇA: PERIGO E PREJUÍZO NO TRABALHO


O oficial de justiça Manoel Antenor Gonçalves Júnior, que atua na comarca de Paripiranga/BA, a 345,9 km de Salvador, não imaginou que encerraria o mês de julho amargando uma baita dor de cabeça. 

Em uma corriqueira, mas sempre penosa diligência pelas estreitas estradas de terra do Povoado Umburana, município de Adustina/BA, mais ou menos umas 10:30, Manoel foi surpreendido por uma moto pilotada por um menor que bateu de frente com seu carro. 



Passado o susto, e felizmente sem feridos, restou constatar o prejuízo que terá de assumir integralmente pois, a categoria dos oficiais de justiça talvez seja a única em que carros oficiais não são empregados. Ficando tão-somente este servidor encarregado por uma prestação jurisdicional célere à sociedade que recorre a Justiça. 


Segundo o Tribunal de Justiça da Bahia, este servidor é única e exclusivamente responsável em por colocar seu veículo particular à disposição. Em contrapartida apenas 16% do que é pago na Tabela de Custas oficial como Atos Praticados pelo Oficial de Justiça é efetivamente direcionado para a diligência através de indenização de transporte. 



Surge então a indagação: Nos casos de acidente automobilístico envolvendo profissional que utiliza veículo próprio em atividade laboral, os custos de reparação devem ser arcados pelo profissional ou empresa? Caso o profissional entrasse com ação judicial contra a empresa, como um juiz sentenciaria? Será que a decisão valeria no caso da relação OJA/TJBA? 


Do outro lado da balança, são comuns e de periodicidade religiosa, as licitações abertas pelo Tribunal para aquisição e renovação da frota de 80 carros de luxo. 


Não apenas para sua mesa diretora, como fora estabelecido na gestão do ex-presidente Eserval Rocha, mas nunca cumprido.


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sexta-feira, 1 de junho de 2018

SINDOJUS-BA PROTOCOLA PAUTA DE REIVINDICAÇÕES 2018

O SINDOJUS-BA protocolou no último dia 29, a pauta de reivindicações da categoria para o ano de 2018:



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terça-feira, 29 de maio de 2018

SINDOJUS-BA OFICIA AO PRESIDENTE COMUNICANDO QUE OS OFICIAIS DE JUSTIÇA AINDA ESTÃO SEM CONDIÇÕES DE TRABALHAR


Em virtude da dificuldade dos Oficiais de Justiça para abastecer seus veículos. O SINDOJUS-BA oficiou à Presidência do Tribunal de Justiça informando:


TJ-ADM-2018/29009
“O Sindicatos dos Oficiais de Justiça da Bahia – SINDOJUS-BA, informa que em virtude do DECRETO 426/2018 publicado no diário do dia 29 de maio, onde o Presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, restabelece o expediente EXTERNO e interno, oficiou a presidência dando ciência que a falta de combustível permanece em quase todas as comarcas e que assim os Oficiais de Justiça não estão conseguindo cumprir mandados.”





Caso não se mostre possível o cumprimento de alguma determinação, orientamos aos oficiais que estes certifiquem apontando a dificuldade, esclarecendo ainda que o Presidente do Tribunal foi informado pelo TJADM acima.


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sábado, 26 de maio de 2018

A VERDADE SOBRE NOSSO PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS AO CNJ



Diferente do que irresponsavelmente se divulga, o PP não fala em incompetência de ninguém. Eis o pedido ao final:


“[...] Pelo exposto, requer que no cumprimento da competência constitucional desse Egrégio Conselho Nacional de Justiça, expeça orientação acerca do quanto disposto para referida Resolução, pois tem o devido poder de interferência na forma de interpretação dada pelo Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, no tocante ao aproveitamento dos servidores dos cartórios extrajudiciais, para o exercício em provimento originário do cargo de oficial de justiça, por assim ser de máxima Justiça!”




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sábado, 19 de maio de 2018

FEIRA DE SANTANA SEDIA MAIS UMA REUNIÃO DO 1° CICLO DE ENCONTROS REGIONAIS DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DA BAHIA

Desta vez foi comarca de Feira de Santana que recebeu dia 18/05 último, no Forúm Filinto Bastos, mais uma edição do 1° Ciclo de Encontros Regionais dos Oficiais de Justiça da Bahia. 


No evento, idealizado pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia, SINDOJUS-BA, foram discutidos temas sobre a violência em serviço e atuação dos Oficiais de Justiça nos Juizados Especiais, além de inovações do novo Código de Processo Civil (CPC).

A atuação do oficial de justiça à luz do Novo CPC e da lei 9.099/95 (Juizados Especiais) foi a primeira palestra aberta pelo Oficial de Justiça Osenar dos Santos, que atua na gestão da central de mandados dos Juizados Especiais, no Fórum Regional I - Imbuí, em Salvador.


As inovações fixadas pelo NCPC e fundamentos da lei dos Juizados Especiais tiveram ampla interação com o público presente que pode discutir e esclarecer fatos sobre a correta atuação do oficial nestes aspectos. 

Logo após, tivemos a participação do CAP PMBA Saulo Figueiredo, atual Secretário de Transporte e Trânsito de Feira de Santana, Bacharel em Segurança Pública, e que fez parte da tropa especializada Caatinga, abordando o tema Gerenciamento de Crise. 


Na qual citou algumas técnicas empregadas pela corporação que muito se assemelham ao do oficialato de justiça: medidas de precaução em abordagens de desconhecidos e procedimentos de controle de situações conflituosas. 


Na oportunidade, o SINDOJUS-BA aproveitou da presença do capitão para encaminhar alguns pleitos que os oficiais de Feira de Santana solicitaram. 


Após a palestra, a diretoria do SINDOJUS-BA e os oficiais presentes se reuniram numa conversa informal sobre as principais mazelas que impedem o cumprimento do nosso ofício, sobre a valorização da carreira e atualizações sobre a representação sindical específica. 


Gostaríamos mais uma vez de agradecer a Presidência do Tribunal de Justiça pelo apoio na realização dos encontros, ao empenho dos colegas Nelson Francischini e Flávio Klezer na organização do evento, e a todos os oficiais de justiça que se fizeram presentes.


SINDOJUS-BA, UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA! ✊✊✊ 

domingo, 29 de abril de 2018

ITABUNA SEDIA I° ENCONTRO REGIONAL DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DA BAHIA



No dia 27 de abril de 2018, Oficiais de Justiça Avaliadores da Bahia se reuniram em encontro regional, na cidade de Itabuna, sul do estado. O evento, mais uma iniciativa do SINDOJUS BA, com apoio do Tribunal de Justiça da Bahia, foi realizado no Salão do Júri do Fórum Ruy Barbosa, com a presença de oficiais de justiça de Itabuna, Ilhéus e demais comarcas da região sul. 


No encontro foram abordados os seguintes temas, importantes para a valorização do cargo e exercício da atividade destes servidores: 

Abordagem, prevenção e gerenciamento de crise, pelo Capitão da Polícia Militar da Bahia, Altamiro Conceição Oliveira; 


Atuação do oficial de justiça nos juizados especiais + inovações do CPC, pelo Oficial de Justiça Osenar dos Santos, que atua na gestão da central de mandados do Fórum Regional I - Imbuí, em Salvador 


Na oportunidade o Presidente do SINDOJUS BA atualizou os presentes a respeito das demandas da categoria e prestou esclarecimentos sobre as dúvidas apresentadas pelos presentes. 


Os oficiais presentes aproveitaram também a oportunidade para encaminhar algumas demandas, pedindo a intermediação do sindicato para com a presidência e corregedoria do TJBA. 


O evento, que teve a cobertura da imprensa local, se encerrou às 14:00 horas com plena satisfação de todos os presentes que agradeceram aos palestrantes e à diretoria do SINDOJUS BA, na pessoa de seu presidente, pela iniciativa e oportunidade dos oficiais daquela região em participar mais efetivamente deste tipo de evento, já que, pela distância, os eventos realizados na capital ficam menos acessíveis. 

Itailson Farias e as Oficialas Tatiana Aguirre e Soraya Fucci

O presidente do SINDOJUS BA, Itailson Farias, aproveitou o ensejo para agradecer ao Oficial Oséas Fernandez pelo empenho em fortalecer o sindicato naquela região, e as oficialas Soraya Fucci e Tatiana Aguirre pelo esforço na realização do evento. Agradeceu também a direção do Fórum Ruy Barbosa de Itabuna pela concessão de uso do espaço e a presidência do TJBA pelo apoio.


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quarta-feira, 18 de abril de 2018

OFICIAIS DE JUSTIÇA REALIZAM ENCONTRO EM ITABUNA



No próximo dia 27, às 9h, o Salão do Júri do Fórum Ruy Barbosa da Comarca de Itabuna, localizada a 315 quilômetros de Salvador, será palco do “1º Encontro dos Oficiais de Justiça da Região Sul”.

O evento é gratuito e não necessita de inscrição prévia. Idealizado pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia (Sindojus-BA), o objetivo consiste em difundir o conhecimento e aperfeiçoar a prestação jurisdicional.

O fórum está localizado no Loteamento Nossa Senhora das Graças, próximo ao Hospital de Base.

Confira a Programação do 1º Encontro dos Oficiais de Justiça da Região Sul:

9h – Palestra “Atuação do Oficial de Justiça à Luz do Novo CPC e Lei 9.099/95 (Juizados Especiais)”, com o Coordenador da Central de Mandados da Comarca de Salvador, Osenar Santos;

10h – Coffee Break;

10h15 – Palestra “Gerenciamento de Crise”, com o Capitão da Polícia Militar da Bahia, Altamiro Conceição Oliveira;

10h45 – Palestra “Reforma da Previdência”, com Francisco Filho, Especialista em Direito Previdenciário;

11h45 – Perguntas e Respostas sobre Indenização de Transporte, com Itailson Farias, Presidente do Sindojus-BA, e com Osenar dos Santos, Coordenador da Central de Mandados da Comarca de Salvador.

Texto: Ascom TJBA


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quinta-feira, 12 de abril de 2018

A LENTIDÃO DO JUDICIÁRIO BAIANO


Viralizou nas redes sociais a certidão negativa de uma oficiala de justiça redigida sem o devido cuidado. 



SINDOJUS BA sempre orientou a categoria que fundamentasse suas certidões.Clamando aos colegas que esta fosse analisada cuidadosamente, considerando que será lida por quem não participou da diligência. 


Entretanto, o motivo maior da vulgarização de tal instrumento, foi o despacho em tom irônico. Chama atenção a data da expedição do despacho do magistrado. Às vésperas de se completar DOIS ANOS após a certidão ter sido anexada aos autos, situação inadmissível. 





Outro fato desconhecido da maioria, mas notório pelos oficiais baianos, é descumprimento do parágrafo 2° do Art. 10 da Lei 12.373/2011 (Lei de Custas da Bahia), que é claro ao afirmar que: 

“as pessoas de direito público interno deverão fornecer os meios para a realização das diligências que requererem


Em 2016, ano que a Oficiala fez a diligência, era repassado para o efetivo cumprimento da ordem pelo oficial de justiça o valor médio de R$ 9,90 por mandado, o que quando não inviabilizava a diligência, levava o oficial a fazer uma única tentativa de localização da parte. 


Mais uma vez, o SINDOJUS BA exorta os oficiais para que tenham a máxima atenção ao confeccionar suas certidões. Apesar de todas as dificuldades os oficiais de justiça sempre fazem o possível para cumprir seus mandados dentro do prazo de trinta dias.


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terça-feira, 27 de março de 2018

ADVOGADO RECEBE OFICIAL DE JUSTIÇA COM ARMA NA CINTURA


imagem da internet

Em 24 de fevereiro último, o Oficial de Justiça F.K.S., da comarca de Feira de Santana, foi cumprir um mandado de intimação simples, contra um cidadão que imaginava não oferecer risco em um local que se supõe tranquilo. 


O réu M.B.C. responde a um processo alimentício que tinha prestação em atraso, estava sendo comunicado que deveria pagar, comprovar que já havia pago ou justificar o não pagamento, sob pena de ser decretada sua prisão. 


Ao final daquela manhã, o oficial diligenciou à casa do requerido que, por já constar nos autos como advogado, não deveria representar um problema. Estando ele devidamente identificado com crachá e carteira funcional, e percebendo que havia alguém na residência, insistiu um pouco mais em ser atendido. Qual não foi a sua surpresa, ao ser surpreendido pelo réu M.B.C. saindo da casa portando ostensivamente uma arma de fogo na cintura e demonstrando certo nervosismo. 


A expertise profissional fez com que o oficial de justiça F.K.S. permanecesse calmo, apenas perguntando se o requerido era policial, no que este reagiu rudemente e o oficial achou por bem silenciar. 


Apesar do servidor ter certificado a situação, a competência do juízo não abrangia aquele campo de atuação, sendo o caso repassado à Departamento de Polícia e ao Ministério Público. 


Essa é só mais uma amostra do risco constante a que esse profissional está submetido. Sempre lidando com o inesperado e reações intempestivas de partes que desconhece absolutamente. 


Não há forma de PREVER o que irá acontecer numa diligência que se supõe de fácil cumprimento. Não existe área que seja mais perigosa que outra, pois este servidor lida com EMOÇÕES, entrando em contato direto com a população, estando encarregado de situações delicadas, que são resolvidas apenas por sua experiência e aprimoramento pessoais, pois não existem – por partes dos tribunais de justiça de todo Brasil - protocolos ou procedimentos a seguir. 


O SINDOJUS BA está acompanhando o desenrolar deste caso e tomará as medidas necessárias para que o fato, além de não passar despercebido, tenha uma resolução ímpar que venha servir de alerta às partes ou causídicos de que este profissional somente serve à sociedade atuando em nome da Justiça. 


*Para preservar o colega oficial e o segredo de justiça, os nomes dos envolvidos foram abreviados.



SINDOJUS-BA, UNIÃO PELA VALORIZAÇÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA! ✊✊✊